Descrição

Dois romances (O Alienista e A mão e a Luva) do maior escritor brasileiro em uma edição capa dura, costurada e elegante, com retoques do artista e professor de história e filosofia da arte Diogo Felipe Cruxen.

O ALIENISTA

N’uma época que nos proveu com inúmeros exemplos de autoritarismo sanitário, durante a recente pandemia, desde obrigação de uso de equipamentos escondendo as faces até o fechamento de comércios legais e prisão de pequenos empresários, com abuso no uso das forças policiais, a obra O ALIENISTA, de Joaquim Maria Machado de Assis, mostra-se atual e obviamente necessária.

Esse período de perseguição, imposição de ‘passaporte sanitário’ e divisão social forçada pela ‘opinião pública’, demonstrou a existência de um Simão Bacamarte (personagem principal da obra) dentro de cada político, servidor público, jornalista e ‘especialista’ que se colocou ao serviço das ditaduras.

O confinamento na CASA VERDE de todos que na opinião do personagem – a voz da ciência, o representante máximo do consenso científico de um homem só – parecessem loucos, pouco ou nada destoa dos desejos da grande imprensa, ideólogos e prefeitos e governadores que humilharam, violentaram, prenderam e arruinaram as vidas de cidadãos pelo ‘absurdo crime’ de trabalharem e sustentarem suas famílias.

A MÃO E A LUVA

Já “A Mão e a Luva” trata d’um problema moderno dos relacionamentos amorosos, dentro do contexto do século XIX. A ideia de que existe uma luva perfeita para cada mão – e vice versa – se transpõe às escolhas amorosas, neste caso de qual pretendente é o melhor para a personagem principal. As dúvidas, os problemas, os sofrimentos, os vícios e as virtudes, são os mesmos, contudo diferem no como se manifestam, por causa da época na qual a obra foi escrita e publicada.

Leia este romance do “Bruxo do Cosme Velho”, e compreenderá melhor as necessidades e dramas envolvidos nas decisões amorosas, principalmente na busca pela mão e a luva ‘perfeitas’.

Para ler o prefácio de “A Mão e a Luva” clique aqui.